Origens africanas da reflexão filosófica: a importância do pensamento decolonial

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

Coorientador

relationships.isEditorOf

relationships.isOrganizerOf

relationships.isIllustratorOf

relationships.isTranslatorOf

relationships.isCoordinatorOf

Nome da universidade/Departamento

Colégio Pedro II/PROPGPEC

Programa de Formação

Especialização em Ensino de História da África

Local

Rio de Janeiro

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

A partir da implementação da lei 10.639/2003 que instituiu a obrigatoriedade do ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira tanto no ensino básico quanto no superior, surge a possibilidade de empreender uma crítica à forma segundo a qual o ensino de filosofia tem sido abordado nas escolas, uma vez que a lei incluiu não só o estudo da História da África e dos Africanos, mas também a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, buscando resgatar a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. Nesse sentido, a partir do conceito de racismo epistêmico é possível questionar a Grécia Antiga enquanto a única responsável pelo nascimento do pensamento filosófico. Afinal, é possível detectar no pensamento africano desenvolvido no Egito uma forma de raciocinar que pode ser considerada de caráter filosófico. Na medida em que reconhecemos a África como igualmente necessária para o surgimento e a consolidação do raciocínio filosófico é possível pensar o ensino de filosofia a partir de uma perspectiva antirracista lançando mão, portanto, de um pensamento decolonial. A fim de colocar em prática tal posicionamento epistemológico a atividade pedagógica aqui proposta consistirá em um exercício de desconstrução: repensar criticamente os significados impostos a certos significantes, ato que por sua vez promove a ressignificação de termos relacionados à população negra que frequentemente são carregados de valor negativo e pejorativo – traço que se mostra contingente e, portanto, passível de uma nova atribuição de sentido

Abstract

From the implementation of Law 10.639/2003 that instituted the mandatory teaching of African History and Afro-Brazilian Culture in both basic and higher education, the possibility arises to undertake a critique of the way in which the teaching of philosophy has been addressed in schools, since the law included not only the study of the History of Africa and Africans, but also the struggle of blacks in Brazil, black Brazilian culture and blacks in the formation of national society, seeking to rescue the contribution of the people black in the social, economic and political areas relevant to the history of Brazil. In this sense, from the concept of epistemic racism, it is possible to question Ancient Greece as the only one responsible for the birth of philosophical thought. After all, it is possible to detect in the African thought developed in Egypt a way of reasoning that can be considered of a philosophical character. To the extent that we recognize Africa as equally necessary for the emergence and consolidation of philosophical reasoning, it is possible to think of teaching philosophy from an anti-racist perspective using, therefore, decolonial thinking. In order to put such an epistemological position into practice, the pedagogical activity proposed here will consist of an exercise in deconstruction: critically rethinking the meanings imposed on certain signifiers, an act that in turn promotes the reframing of terms related to the black population that are often loaded with value negative and pejorative - trait that proves to be contingent and, therefore, subject to a new attribution of meaning

Descrição

Palavras-chave

África - História - Estudo e ensino, Filosofia - Estudo e ensino, Racismo na educação, Antirracismo

Citação

LIGUIÇANO, Victorine. Origens africanas da reflexão filosófica: a importância do pensamento decolonial. 2020. 76 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Ensino de História da África) – Colégio Pedro II, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2020

Fonte externa

Documento relacionado

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por

Este item está licenciado na CC BY-NC-SA 4.0