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Submissões Recentes

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Poéticas de memórias e afetos
(2025) Vianna, Denise Luiz da Silva; Dourado, Rosiane de Jesus
Vídeo sobre o caderno de artista
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Poéticas de memórias e afetos
(2025) Vianna, Denise Luiz da Silva; Dourado, Rosiane de Jesus
A proposta de criação artística, caderno de artista, provocou um dispositivo relacional com minhas memórias de infância que transbordaram como representações de afetos. Nele, as minhas vivências da infância com a família e a escola se entrelaçam em atravessamentos reflexivos do cotidiano docente e resultam em novas narrativas subjetivas que articulam memória, afeto e historicidade. Esse memorial reafirma minha identidade de docente vinda da escola pública e posiciona o ensino da arte como prática emancipatória. É nesse espaço de transformação que o caderno de artista se coloca e se constitui como espaço de modulação de narrativas étnicas e identitárias, constituído por costuras visuais de imagens, fragmentos de memória ancestral e referências familiares. Essas materialidades dialogam com as formações cosmológicas e culturais dos alunos que atravessam minha prática docente, expandemo processo para além de um fazer artístico apenas pedagógico e constroem concepções estéticas, políticas e relacionais.Montagens, colagens, tecidos, costuras, desenhos, bordados, artesanato e pintura compõem o caderno, que se mostracomo território seguro de reflexão para a professora-artista. Assim, ocaderno de artista é um caminhopara compreender como a poética da infância pode tornar-se significativa para o aluno, pois, transforma o ensino da arte em um processo capaz de formar indivíduos sensíveis, críticos e artísticos que buscam o seu lugar e representatividade em sua realidade.
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O valor do toque artesanal: entre a criação e o percurso formativo na arte
(2025) Ferreira, Weslley Barboza; Guimarães, Alexandre Henrique Monteiro
Tudo que é feito à mão conhece o silêncio e, ainda assim, fala. A partir dessa concepção apresentada inicialmente nasce este trabalho de conclusão de curso, atendendo à vontade de pensar o caderno de artista como algo que vai além do papel e do desenho, absorvendo outras linguagens e possibilidades manuais de criação. Ele aparece aqui como uma prática de mestiçagem entre ensino, criação e vivência, tudo junto e ao mesmo tempo. A pesquisa parte da confecção de um caderno sanfonado, feito com sobras de materiais, e se apoia em uma (A)/r/tografia expandida, em diálogo com as fontes de conhecimento provenientes do artesanato, visando a uma urdidura entre o fazer e o pensar. A ideia foi investigar como as atividades artesanais, os saberes manuais e os modos de fazer de origem ancestral ainda dizem muito para quem ensina e cria arte. Nesse caminho, o caderno virou espaço de experimentação – não precisa estar acabado, ou pronto, valendo mais o processo do que o produto. Ele carrega pedaços de tempo, do corpo, da memória. Ao final, o estudo mostra que o uso do caderno pode transformar a sala de aula em lugar de escuta, de presença e de outro ritmo, mais perto da matéria, da experiência e do agora.
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Por que liberdade?: reflexões sobre o ensino de artes visuais
(2025) Silva, William Euclides Santos da; Pinto, Maria Lia Gautério Conde
Neste estudo, analisamos o ensino de Artes Visuais como prática de liberdade e emancipação no contexto da educação pública brasileira. Para tanto, fundamenta-se em ideias de Paulo Freire e Hélio Oiticica a fim de pensar a arte como meio de expressão autêntica e de construir uma discussão acerca da autonomia dos educandos. Neste sentido, examinamos a Pedagogia da Autonomia, a importância da imaginação e o papel das poéticas visuais no estímulo à reflexão crítica e à desconstrução de valores hegemônicos. Ademais, abordamos também a relevância da arte como dispositivo para resistir a normas rígidas, valorizar o ordinário e fomentar subjetividades criativas. Por fim, defendemos que o ensino de Artes Visuais, ao promover a experimentação, a liberdade e a participação ativa, contribui para a formação de sujeitos críticos, autônomos e engajados socialmente, ampliando as possibilidades de transformação cultural e social desde o interior da educação.
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O jogo Lights Out em grafos de poliedros
(2025) Salgueiro Júnior, Wallace Alves; Nicodemos, Diego de Souza
O presente trabalho aborda um jogo combinatório conhecido por Lights Out que, originalmente, corresponde a um jogo eletrônico jogado por um único jogador em um tabuleiro representado por uma malha quadrangular 5x5 em que cada célula da malha contém um botão e uma luz indicadora. Ao pressionarmos o botão de uma célula deste tabuleiro a luz dessa respectiva célula assim como as luzes de suas células vizinhas trocam de estado, isto é, células acesas apagam-se, enquanto células apagadas se acendem. A configuração inicial admitida em todos os tabuleiros, neste trabalho, é aquela em que todas as células se encontram apagadas. O objetivo do jogo Lights Out é acionar uma sequência de células que resultem num estado final em que todas as células fiquem acesas. De forma ideal, objetivamos determinar um conjunto mínimo de células que ao serem pressionadas trocam os estados de todas as células do tabuleiro, acendendo-o completamente. Investigamos o jogo Lights Out em poliedros através da teoria de grafos, relacionando assuntos a priori desconectados. Optamos por uma abordagem não focada em atividades prontas, mas sim na investigação dos grafos de cada poliedro no jogo em si, apresentando formalmente as demonstrações das propriedades que emergem dessas investigações, deixando a cargo do(a) leitor(a) utilizar esse ferramental na produção de suas próprias atividades.