"Vamos para a sala que o Terreiro acabou" - o maracatu de baque virado e os desafios à implementação da lei 10.639/03
| dc.contributor.advisor | Baptista, Arthur José | |
| dc.contributor.author | Souza, Larissa Lima de | |
| dc.date.accessioned | 2024-04-07T21:41:12Z | |
| dc.date.available | 2024-04-07T21:41:12Z | |
| dc.date.issued | 2018 | |
| dc.degree.date | 2018 | |
| dc.degree.grantor | Colégio Pedro II/PROPGPEC | |
| dc.degree.level | Especialização | |
| dc.degree.local | Rio de Janeiro | |
| dc.degree.program | Especialização em Ensino de História da África | |
| dc.description.abstract | O presente trabalho é fruto de uma investigação majoritariamente qualitativa a qual buscou averiguar as potencialidades e limitações à implementação da Lei 10.639/03 quinze anos após sua promulgação. A pesquisa-participante ocorreu em uma escola pública da rede estadual de educação do Rio de Janeiro localizada no município de Duque de Caxias. A primeira parte do trabalho apresenta reflexões acerca do currículo escolar em suas distintas acepções e alerta para seu papel ora promotor de silenciamentos ora afirmativo em termos étnico-raciais. Em seguida, a autora traça um panorama das migrações dos povos africanos conhecidos como bantos, elucida os elementos básicos de sua cosmovisão que os aproximam e reforça as riquezas cultural e tecnológica que tais povos produziram na África e na diáspora. A cosmovisão e as práticas culturais de origem banto permanecem até os dias atuais em inúmeras manifestações culturais forjadas na diáspora, dentre elas o Maracatu-Nação ou Maracatu de Baque Virado. Seus elementos principais, para além da contribuição ioruba, também se fundamentam no aporte dos bantos, especialmente no ritual de coroação de um casal real e na boneca calunga, representante do culto aos ancestrais no maracatu. A atividade pedagógica proposta pela autora ancorou-se nos valores civilizatórios afro-brasileiros para possibilitar a aprendizagem do maracatu de baque virado, manifestação cultural afrodiaspórica. O Ciclo de Oficinas de Maracatu de Baque Virado se constituiu enquanto ferramenta para romper silenciamentos e inferiorizações no espaço escolar. Esta pesquisa também aponta para o fato de que a cultura escolar da escola pública nem sempre é laica, evidenciando a ambiguidade do racismo em nosso país. A escola (re)produz o racismo em suas distintas variações, mas também pode configurar um espaço de enfrentamento ao racismo. Destaca-se, sobretudo, o papel do maracatu de baque virado na elevação da autoestima de alunos negros, na inclusão de uma estudante surda e na contribuição para que todos os valores civilizatórios afro-brasileiros sejam (re)conhecidos positivamente por estudantes com distintas identidades raciais e religiosas. | pt_BR |
| dc.description.abstract | The present work is the result of a qualitative investigation that sought to ascertain the potentialities and limitations to the implementation of Law 10.639 / 03 fifteen years after its promulgation. The research-participant occurred in a public school of the state education network located in the municipality of Duque de Caxias. The first part of the paper presents reflections about the school curriculum in its different meanings and alerts to its role as promoter of silencings or of affirmations in ethnic-racial terms. The author then traces an overview of the migrations of the African peoples known as Bantu, elucidates the basic elements of their worldview that bring them closer and reinforces the cultural and technological wealth that these peoples have produced in Africa and in the diaspora. The cosmovision and cultural practices of Bantu origin remain to this day in numerous cultural manifestations built in the diaspora, among them the Maracatu-Nation or Maracatu de Baque Virado. Its main elements, besides the Yoruba contribution, are also based on the contribution of the Bantu, especially in the coronation ritual of a royal couple and in the doll calunga, representative of the cult of the ancestors in maracatu. The pedagogical activity proposed by the author was anchored in the Afro-Brazilian civilization values to enable the learning of maracatu de baque virado, an afro-diasporic cultural manifestation. The Maracatu of Baque Virado Workshop Cycle was constituted as a tool to break up silencings and inferiorizations in the school space. This research also points to the fact that the school culture of the public school is not always secular, evidencing the ambiguity of racism in our country. The school (re)produces the racism in its different variations, but also can configure a space of confrontation to the racism. Of particular note is the role of the maracatu de baque virado in the elevation of the self-esteem of black students, in the inclusion of a deaf student and in the contribution so that all the Afro-Brazilian civilizational values are practiced and recognized by students with different racial and religious identities. | eb |
| dc.identifier.citation | SOUZA, Larissa Lima de. “Vamos para a sala que o terreiro acabou”: O Maracatu de Baque Virado e os desafios à implementação da Lei 10.639/03 no espaço escolar. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Ensino de História da África) – Colégio Pedro II, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2018. | |
| dc.identifier.uri | https://petrus.cp2.g12.br/handle/123456789/2854 | |
| dc.language | pt_BR | |
| dc.publisher | Rio de Janeiro : Colégio Pedro II, | |
| dc.subject | História da África - Estudo e ensino | |
| dc.subject | Currículos | |
| dc.subject | Cultura afro-brasileira | |
| dc.subject | Maracatu | |
| dc.subject | Diáspora africana | |
| dc.title | "Vamos para a sala que o Terreiro acabou" - o maracatu de baque virado e os desafios à implementação da lei 10.639/03 | |
| dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) |
Arquivos
Pacote original
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- LARISSASOUZA2018TCC.pdf
- Tamanho:
- 2.99 MB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format

