Professoras alfabetizadoras e suas crenças sobre o letramento matemático

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Colégio Pedro II/PROPGPEC

Programa de Formação

Especialização em Educação Matemática

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Rio de Janeiro

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Resumo

Este trabalho apresenta uma pesquisa qualitativa que teve por objetivo identificar os principais motivos e crenças que impedem ou ajudam as professoras alfabetizadoras a desenvolver o letramento matemático em sua prática e apontar possíveis sugestões para o trabalho docente. O referencial teórico apoiou-se no conceito de letramento de Soares (2004), nas abordagens a respeito da formação docente dos professores polivalentes de Curi (2005), nas definições de crenças de Callejo e Vila (2006) e nos objetivos de ensino estabelecidos pela BNCC (Brasil, 2018). Metodologicamente foi utilizado entrevistas semiestruturadas com quatro professoras: uma da rede particular, duas da Rede Municipal do Rio de Janeiro e uma da Rede Municipal de Caxias. A análise dos dados foi construída a partir de três eixos: I Trajetória de atuação abrangendo questões relacionadas as experiências, como professoras, por diferentes campos. II- Trajetória de formação- reunindo perguntas a respeito do processo de escolarização das professoras enquanto alunas, suas memória de infância, as contribuições da família, os sentimentos em relação a Matemática e os cursos de formação. III- Docência- Reflexões sobre a prática diária na sala de aula. Os resultados indicam que: as professoras entendem o letramento matemático como a capacidade do aluno compreender o papel que o conhecimento matemático desempenha no mundo real; O ensino dos algoritmos é priorizado e utilizado como principal ferramenta de resolução dos problemas; A falta de recursos, o tempo disponível de aula e as crenças de que Matemática é fazer contas, a Matemática é abstrata, a Matemática não tem aplicação prática e o pavor da Matemática, atrapalham o desenvolvimento do letramento matemático; As crenças podem ser ressignificadas por meio de uma formação significativa.

Abstract

This thesis presents a qualitative research in which the goal is to identify the main motives and beliefs that prevent or aid literacy teachers in the development of mathematical literacy and point out possible suggestions for the teaching staff. The theoretical referential is based on the literacy concept of Soares (2004), and his approach on the academic training of the polyvalent teachers of Curi (2005), on the definitions of the beliefs of Callejo and Vila (2006) and on the teaching goals established by the BNCC (Brazil, 2018). Semi-structured interviews with four teachers were methodologically used. The professionals were from a private school, from a public school in Rio de Janeiro and from a public school in Caxias. The data analysis was built on three axes: I- Professional trajectory- dealing with work experience, as teachers, in different fields. II-Academic trajectory- dealing with the educational background of the teachers as students, childhood memories, family history and feelings towards Mathematics and degree earning courses. III- Teaching- dealing with daily classroom routines. The results indicate that: the teachers understand mathematical literacy as the capability of the student to understand the role of mathematics in the real world; The teaching of algorithms is prioritized and used as the main tool in the resolution of problems; The lack of resources, class time availability and the belief that Mathematics is just adding numbers, Mathematics is abstract, Mathematics is not applied in a practical manner and the fear of Mathematics, gets in the way of the development of mathematical literacy ; The beliefs may gain new meaning with more significative training.

Descrição

Palavras-chave

Matemática - Estudo e ensino, Alfabetização matemática, Professores - Formação, Letramento matemático, Crença e dúvida

Citação

FERNANDES, Fernanda Pessoa. Professoras alfabetizadoras e suas crenças sobre o letramento matemático. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação Matemática) – Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Colégio Pedro II, Rio de Janeiro, 2019.

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