Escola de funk/música & Letramento como resistência : escrevivências pedagógicas de um afro-brasileiro na educação básica em instituições de ensino da cidade do Rio de Janeiro
| dc.contributor.advisor | Silva Filho, Osmar Soares da | |
| dc.contributor.author | Carvalho, Carlos José Moura de | |
| dc.date.accessioned | 2024-04-07T21:41:30Z | |
| dc.date.available | 2024-04-07T21:41:30Z | |
| dc.date.issued | 2021 | |
| dc.degree.date | 2021 | |
| dc.degree.grantor | Colégio Pedro II/PROPGPEC | |
| dc.degree.level | Especialização | |
| dc.degree.local | Rio de Janeiro | |
| dc.degree.program | Especialização em Educação das Relações Étnico-Raciais no Ensino Básico (Ererebá) | |
| dc.description.abstract | Neste trabalho, há a identificação de uma sociedade racista (SOUZA, 1983) e a repetição desses comportamentos nos ambientes escolares como representantes de um espaço social excludente (SANTOS. 2018) onde essas práticas ocorrerm. Logo, este trabalho parte do relato de experiência e escrevivência (Conceição Evaristo) pedagógicas do afro-brasileiro na Educação Básica que vos escreve, sujeito e objeto da própria pesquisa, que vivencia todas as etapas processuais do próprio projeto Escola de Funk. Vislumbra-se aqui então, o destaque à necessidade de uma educação antirracista (CAVALLEIRO. 2001), partindo da prática (de suas experiências de vida) para os seus escritos que ora se apresentam. Prática essa na qual o funk, cultura afro-brasileira, pertence à cultura local dos territórios de cinco unidades escolares de um total de seis que foram diretamente base deste processo de pesquisa. Com isso, ouvem-se atentamente os anseios dos estudantes para a criação do Escola de Funk. Estudam-se assim nestes escritos canções, artistas, o batidão... Todo contexto e história do gênero musical funk. Ah! E a escola? Sobre ela, recorre-se a autores que reafirmam que ela segue sendo representante de um sistema educacional que privilegia o branco através de um currículo (DÁVILA, 2006) no qual se insiste no modelo eurocêntrico de educação como único. Nela o funk fica de fora. Por outro lado, o Escola de Funk, na ginga da cultura preta, na arte de resistir, de “perturbar o currículo das escolas” (WOODSON, 2018) “amplia-se”, passa a entrar nas escolas com o nome Música & Letramento, como provam as escrevivências pedagógicas do 2º e 3º capítulos. Assim, sem perder o foco da prática, das ideias de estudantes, este projeto se mantém estruturado no pensamento nagô (SODRÉ. 2017). Pois, o Escola de Funk destaca a problemática dos sujeitos racialmente excluídos, vislumbrando a elaboração de atividades decoloniais com o objetivo de construir de uma pedagogia musical afro-brasileira para instrumentalizar afro-brasileiros e não negros à luz de uma educação formal antirracista. | pt_BR |
| dc.description.abstract | In this work, there is an identification of a racist society (SOUZA, 1983) and the repetition of these behaviors in school environments as representatives of an excluding social space (SANTOS, 2018) where these practices occur. Therefore, this work is based on the report of pedagogical experiences and "escrevivência" (Conceição Evaristo) of the Afro-Brazilian who writes to you, subject and object of the research itself, who experiences all the procedural stages of the School of Funk project. Here, it is emphasized the need for an anti-racist education (CAVALLEIRO, 2001), starting from practice (from their life experiences) to the writings that are now presented. This practice in which funk, an Afro-Brazilian culture, belongs to the local culture of the territories of five out of six educational units that were directly the basis of this research process. Thus, the desires of the students for the creation of the School of Funk are listened to attentively In these writings, songs, artists, the beats... All context and history of the musical genre funk. Oh! And the school? Regarding it, authors are referenced who reaffirm that it continues to be a representative of an educational system that privileges the white through a curriculum (DÁVILA, 2006) that insists on the Eurocentric model of education as the only one. In it, funk is left out. On the other hand, the Funk School, in the rhythm of black culture, in the art of resistance, of 'disturbing the school curriculums' (WOODSON, 2018) 'expands', begins to enter schools under the name Music & Literacy, as proven by the pedagogical writings of chapters 2 and 3. Thus, without losing focus on practice, on students' ideas, this project remains structured in the Nagô thought (SODRÉ, 2017). For, the Funk School highlights the issues of racially excluded subjects, envisioning the development of decolonial activities with the goal of constructing an Afro-Brazilian musical pedagogy for instrumental. | en |
| dc.identifier | http://www.cp2.g12.br/blog/propgpec/pos-graduacao/erereba/apresentacao/ | |
| dc.identifier.citation | CARVALHO, Carlos José Moura de. Escola De Funk/Música & Letramento como resistência: Escrevivências pedagógicas de um afro-brasileiro na Educação Básica em instituições de ensino da cidade do Rio de Janeiro. 2019. 119f. (total de folhas). Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação das Relações Étnico-Raciais no Ensino Básico (Ererebá) – Colégio Pedro II, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2019 | |
| dc.identifier.uri | https://petrus.cp2.g12.br/handle/123456789/3109 | |
| dc.language | pt_BR | |
| dc.subject | Relações étnico-raciais - Estudo e ensino | |
| dc.subject | Educação | |
| dc.subject | Antirracismo | |
| dc.subject | Funk (Música) | |
| dc.title | Escola de funk/música & Letramento como resistência : escrevivências pedagógicas de um afro-brasileiro na educação básica em instituições de ensino da cidade do Rio de Janeiro | |
| dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) |
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