Visualidades estudantis na escola e nas redes: Instagram na aula de artes

Abstract

Apoiado na observação das imagens e autoimagens de jovens estudantes de uma escola no município de Belford Roxo, região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, a pesquisa discute a relevância e sentidos das visualidades abordando aspectos teóricos da imagem e sua relevância na formação de indivíduos e coletivos, buscando contribuir com os estudos da Cultura Visual e da Arte Educação, refletindo sobre criações, trânsito e efeitos de imagens caras a parte da juventude brasileira, como autoimagem, selfies e imagens de outras ordens, postadas na rede social Instagram, destacada nesta pesquisa como a principal ferramenta de diálogo imagético da juventude. Nesse caminho a pesquisa busca evidenciar os jovens estudantes como criadores de suas imagens e detentores de notoriedade contra padrões imagéticos dominantes, tomando a circulação de suas imagens como notável militância visual. Modos de ser e de aprender a ser que desafiam, de certo modo, a atualização da educação escolar face às produções curriculares confrontadas e contaminadas pelas redes e visualidades que emergem nos cotidianos escolares.

Supported by the observation of images and self-images of young students from a school in the municipality of Belford Roxo, metropolitan region of the State of Rio de Janeiro, the research discusses the relevance and meanings of visualities by addressing theoretical aspects of the image and its relevance in the formation of individuals and collectives, seeking to contribute to the studies of Visual Culture and Art Education, reflecting on creations, traffic and effects of images dear to Brazilian youth, such as self-image, selfies and images of other orders, posted on the social network Instagram, highlighted in this research as the main tool of youth image dialogue. In this way, the research seeks to highlight young students as creators of their images and holders of notoriety against dominant imagery patterns, taking the circulation of their images as remarkable visual militancy. Ways of being and learning to be that challenge, in a certain way, the updating of school education in the face of curricular productions confronted and contaminated by the networks and visualities that emerge in school daily life.