Úrsula: escravização e patriarcado na obra de Maria Firmina dos Reis
dc.contributor.advisor | Santos, Helio de Sant´Anna dos | |
dc.contributor.author | Galvão, Mainara de Freitas | |
dc.date.accessioned | 2024-11-25T17:25:53Z | |
dc.date.available | 2024-11-25T17:25:53Z | |
dc.date.issued | 2022 | |
dc.degree.date | 2022 | |
dc.degree.grantor | Colégio Pedro II/PROPGPEC | |
dc.degree.level | Especialização | |
dc.degree.local | Rio de Janeiro | |
dc.degree.program | Especialização em Educação das Relações Étnico-Raciais no Ensino Básico (Ererebá) | |
dc.description.abstract | A presente pesquisa tem como intuito analisar o romance Úrsula (1859) da autora e professora Maria Firmina dos Reis, escritora maranhense que viveu boa parte de sua vida em Guimarães, região provinciana. Foi uma das precursoras da Literatura negro-brasileira (Cuti) e uma das primeiras intelectuais negras do Brasil. A autora fundou uma das primeiras escolas mistas brasileiras. Maria Firmina dos Reis é reconhecida como uma das pioneiras na denúncia do regime escravocrata, por meio de Úrsula, que foi publicada pela Tipografia do Progresso. Na primeira edição assinada como ― uma maranhense ― já denunciava um recurso comum que invisibilizava as escritoras no século XIX, de ocultar suas respectivas autorias, como: Nísia Floresta Augusta, Narcisa Amália, Amélia Rodrigues, entre outras. O prólogo do romance também revela outras estratégias que as autoras oitocentistas utilizavam para adentrar no espaço enunciativo. Úrsula questiona os valores de uma sociedade escravocrata do século XIX; e também interpela as noções de uma sociedade patriarcal. A autora foi silenciada da literatura brasileira por mais de um século. O seu romance de estreia só foi revisitado em 1975 e Horácio Almeida foi o responsável pela 2º edição fac-símile. A obra de Maria Firmina dos Reis ficou por muito tempo silenciada do cânone literário, somente há pouco tempo sua escrita e trajetória têm sido rememorada por estudiosos da obra e da autora. A narrativa inaugura a subjetividade dos personagens negros dentro da prosa em língua portuguesa. O romance instaura um marco no romance brasileiro, questionando as noções raciais e de gênero no Brasil oitocentista. Para fundamentar a pesquisa, utilizaremos os estudos de Miranda (2018; 2019), Machado (2019), Lobo (2014), Duarte (2009), Muzart (1990), entre outros. | pt_BR |
dc.identifier.citation | Galvão, Mainara de Freitas. Úrsula: escravização e patriarcado na obra de Maria Firmina dos Reis. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação das Relações Étnico-Raciais no Ensino Básico (Ererebá)) – Colégio Pedro II, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2022. | |
dc.identifier.uri | https://petrus.cp2.g12.br/handle/123456789/3403 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.subject | Relações étnicos-raciais – Estudo e ensino | |
dc.subject | Literatura brasileira | |
dc.subject | Literatura afro-brasileira | |
dc.title | Úrsula: escravização e patriarcado na obra de Maria Firmina dos Reis | |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) |