Conteúdos emergentes e práticas pedagógicas decoloniais: oficina baseada na obra de Maxwell Alexandre

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

Coorientador

relationships.isEditorOf

relationships.isOrganizerOf

relationships.isIllustratorOf

relationships.isTranslatorOf

relationships.isCoordinatorOf

Nome da universidade/Departamento

Colégio Pedro II/PROPGPEC

Programa de Formação

Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica

Local

Rio de Janeiro

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

Tratar de temas não contemplados nos currículos oficiais, mas constantemente postos em pauta pelos alunos – os conteúdos emergentes – é uma ação necessária no sentido de romper com a colonialidade dos saberes. O presente trabalho pretende produzir uma oficina com base na experiência estética, utilizando-se da série Pardo é papel, de Maxwell Alexandre. O artista, oriundo da Rocinha, representa o cotidiano das favelas e corpos pretos em situação de empoderamento, e sua obra problematiza a miscigenação no Brasil e o mito da democracia racial a partir da provocação sobre a denominação “pardo”. Para elaboração da pesquisa, serão utilizados os conceitos de pedagogia decolonial e ecologia de saberes, na perspectiva do cotidiano escolar, assumindo o conflito como vantagem pedagógica. Propõe-se utilização da interseccionalidade como uma chave para leitura e compreensão das avenidas que atravessam os sujeitos envolvidos na pesquisa. Parte-se da hipótese de que o trabalho com imagens e a produção artística realizada por sujeitos invisibilizados podem contemplar os conteúdos não formais que frequentemente são por eles reivindicados, configurando-se como uma alternativa de prática pedagógica decolonial. Os resultados serão analisados dentro da perspectiva foucaultiana de análise do discurso.

Abstract

Dealing with constantly proposed subjects by students that are not covered in the official syllabus (i.e. emergent contents) is mandatory to break the coloniality of knowledge in schools. The present study intends to produce a workshop based on the aesthetics experience, using the series of paints called “Pardo é papel” (Brown is paper), by Maxwell Alexandre. This artist from Favela da Rocinha, represents an empowered vision of the daily life of the Brazilian favelas and black people. His work “Pardo é papel” specifically problematizes the miscegenation in Brazil and the myth of racial democracy while questioning the skin color “brown” as a denomination. This research uses concepts from the decolonial pedagogy and ecology of knowledge, from the daily school perspective, having the conflict as a pedagogic advantage. The concept of intersectionality is used as a reading tool for understanding the identities of the subjects involved in the research. We based our work on the hypothesis that working with pictures and artistic works made by invisible subjects can contemplate the non-formal contents frequently proposed by them, and this configure as an alternative to the decolonial pedagogic practice. The results will be analyzed using the discourse analysis proposed by Foucault.

Descrição

Palavras-chave

Educação decolonial, Prática pedagógica, Análise do discurso, Alexandre, Maxwell - Pinturas

Citação

CARVALHO, Geiza Oliveira de. Conteúdos emergentes e práticas pedagógicas decoloniais: oficina baseada nas obras de Maxwell Alexandre. 2024. Dissertação (Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica) – Colégio Pedro II, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2024.

Fonte externa

Documento relacionado

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por

Este item está licenciado na CC BY-NC-SA 4.0