Contrariedades da criminalização do funk como possibilidades para o cotidiano escolar
Carregando...
Arquivos
Data
Autores
Orientador
Coorientador
relationships.isEditorOf
relationships.isOrganizerOf
relationships.isIllustratorOf
relationships.isTranslatorOf
relationships.isCoordinatorOf
Nome da universidade/Departamento
Colégio Pedro II/PROPGPEC
Programa de Formação
Especialização em Ensino de História da África
Local
Rio de Janeiro
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
O presente trabalho objetiva discutir a criminalização do funk carioca de forma a ressignificar o processo de apagamento que perpassa essa cultura, principalmente no que tange aos espaços de prática pedagógica. Por isso tem por propósito estudar a história da nacionalização do elemento cultural funk a partir da cidade do Rio de Janeiro. Para isto, a pesquisa foi realizada com base em uma análise qualitativa e exploratória a fim de compreender os meandros objetivos e subjetivos que corroboram para criminalização da cultura carioca mencionada. O estudo foi realizado a partir de fontes bibliográficas, as quais possibilitaram estudar o movimento cultural supracitado, tal como servem para afirmar e fazer valer a lei 10.639/2003 dentro dos espaços formais de educação. Dentro desta perspectiva, fora realizado um estudo exploratório sobre a inserção da música como fonte histórica e suas implicações para a população negra, mostrando, assim, as facetas da criminalização da cultura negra no Brasil desde o século XIX. Nesses termos, elaborou-se aqui um panorama da história do funk e seu processo de hibridização, caminhando para os movimentos de criminalização que atravessaram a cultura do funk já no início de sua nacionalização, condenações essas que permanecem até hoje. Isto precisou ser realizado com um olhar aprofundado sobre o rompimento da criminalização de uma cultura negra que está alicerçada principalmente entre a juventude das favelas e periferias brasileiras. Desse modo, formulou-se uma proposta pedagógica sinônimo de um chamado à juventude que se encontra em formação, com a intenção de que juntos estes possam ressignificar o silenciamento do poder público e de parte dos veículos de informação que tanto corroboram para que o funk seja retratado como subcultura nesse país. Pensar os espaços de formação para o rompimento do racismo e criminalização cultural é compreender as demandas vivenciadas por jovens e adolescentes que fazem parte desta cultura e ajudar no processo formativo dos mesmos. Não há como ignorar esta demanda! Portanto, a escola deve ser um espaço de combate ao silenciamento histórico imposto pelo racismo que contribui até hoje para o genocídio do povo negro, sendo suas maiores vítimas a juventude que protagoniza o movimento da cultura musical do funk.
Abstract
The present work aims to discuss the criminalization of carioca funk in order to re-signify the process of erasure that permeates this culture, especially regarding pedagogical practice spaces. Therefore, its purpose is to study the history of the nationalization of the cultural element funk starting from the city of Rio de Janeiro. To this end, the research was conducted based on a qualitative and exploratory analysis in order to understand the objective and subjective intricacies that contribute to the criminalization of the aforementioned carioca culture. The study was carried out using bibliographic sources, which allowed for the examination of the aforementioned cultural movement, as well as serving to assert and enforce law 10.639/2003 within formal educational spaces. From this perspective, an exploratory study was conducted on the insertion of music as a historical source and its implications for the black population, thereby revealing the facets of the criminalization of black culture in Brazil
Descrição
Palavras-chave
História da África - Estudo e ensino, Funk (Música), Música e crime
Citação
MACIEL, Ingra Daniela dos Santos Maciel. Contrariedades da criminalização do funk como possibilidades para o contexto escolar. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Ensino de História da África) – Colégio Pedro II, Pró-Reitoria de Pós Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2020.
Fonte externa
Documento relacionado
Coleções
Avaliação
Revisão
Suplementado Por
Referenciado Por
Este item está licenciado na CC BY-NC-SA 4.0 




