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Submissões Recentes

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A importância do brincar livre com e na natureza no cotidiano da educação infantil sob a perspectiva da psicomotricidade
(2025) Silva, Thaísa Souza da; Schaefer, Katia de Souza e Almeida Bizzo
As crianças sentem o desejo de estar em contato com o mundo natural e gostam de brincar com a natureza. O presente estudo tem como objetivo refletir, pela perspectiva da Psicomotricidade, a importância do brincar livre e o contato com a natureza no cotidiano da Educação Infantil. Esta se faz necessária, pois revela a necessidade de os profissionais compreenderem o quanto são importantes, para o desenvolvimento global das crianças, os momentos privilegiados de brincar livre em contato com a natureza e seus elementos. O estudo se deu a partir das reflexões que ocorreram diante o diálogo entre uma pesquisa bibliográfica e as narrativas rememoradas de um cotidiano já vivenciado com as crianças no próprio ambiente de trabalho da autora. Dessa forma, são apresentados as reflexões e os possíveis caminhos, a partir, das contribuições de Tiriba (2022), Mastrascusa e Franch (2016) e Winnicott (2019). Como conclusão, foi percebido que o brincar livre com e na natureza no cotidiano da Educação Infantil potencializa as vontades dos corpos das crianças que estão em pleno desenvolvimento. Espera-se que o presente trabalho seja uma inspiração para educadores e psicomotricistas, possibilitando novas perspectivas de trabalho no cotidiano da Educação Infantil.
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Prática docente e os saberes contributivos da psicomotricidade no contexto escolar
(2025) Pereira, Thaís Yunes; Alves, Ricardo Carlos Santos
O presente trabalho monográfico tem como objetivo analisar as contribuições da Psicomotricidade nas práticas que circundam o fazer pedagógico. Com a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, são apresentados os estudos relacionados à docência no contexto educacional escolar e a literatura pertinente ao campo da Psicomotricidade. Houve a análise das práticas pedagógicas e das relações interpessoais que permeiam o espaço escolar, através do olhar psicomotor, ressaltando a importância da diversidade presente. Por fim, foram averiguadas as publicações científicas apresentadas nas duas últimas edições do Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino – ENDIPE, com a busca pelos descritores “psicomotricidade” e “psicomotor(a)” nos títulos dos trabalhos. O embasamento teórico dos marcos históricos e a conceituação da Psicomotricidade são fundamentados pelo referencial teórico de Fonseca (2010, 2022) e Le Boulch (1982, 1987), abordando mais especificamente sobre a Educação Psicomotora. Tendo como base a Psicomotricidade, a autora Bueno (2014) contribui para elucidar os aspectos relacionais entre os sujeitos e o ambiente por meio do corpo. A compreensão da multidimensionalidade do processo de ensino e aprendizagem é discutida por Candau (1999) no conceito da Didática fundamental, que implica em saberes e fazeres que contemplam de forma articulada as dimensões humana, técnica e político-social. Com isso, há o entendimento de que o exercício da docência se depara com o enfretamento das muitas demandas da profissão e o que é idealizado se contrapõe com a realidade, devido às dificuldades do fazer pedagógico. Nessa perspectiva, à luz da Psicomotricidade, coube buscar apontar caminhos para que haja uma transformação no processo de ensino e aprendizagem e que possa suscitar o olhar atento, a escuta sensível e o cuidado do professor consigo mesmo, com cada um dos sujeitos e com o ambiente em que estão inseridos. Com este estudo, conclui-se que a Psicomotricidade contribui para a prática docente na escola, valorizando a potencialidade dos corpos, que, por muito tempo, foi negada e/ou colocada em segundo plano em relação ao intelecto. Para tanto, há que se considerar um compósito dos aspectos motor, afetivo, social e cognitivo dos sujeitos e toda a multiplicidade acerca do processo de ensino e aprendizagem.
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A dança das mãos no desenho: relações entre psicomotricidade e linguagem gráfica
(2025) Araújo, Tainã Xavier de; Alves, Ricardo Carlos Santos
Admite-se que o movimento é algo natural, utilitário e inerente à vida humana. A ciência que se ocupa de investigar o ser humano através do movimento e em relação ao seu mundo interno e externo é a psicomotricidade. A complexidade que envolve os processos de desenvolvimento se esbarra nas aquisições psicomotoras, como na linguagem gráfica que envolve a maturação da percepção motora e cerebral e mecanismos biológicos e sensoriais. Tal prática é inerente à espécie homo sapiens, que durante o seu processo de desenvolvimento filogenético, aprimorou suas capacidades cerebrais, e principalmente o seu fazer manual. Tomando em conjunto tais princípios, o presente estudo tem como objetivo aprofundar o olhar para a atividade gráfica do desenho, articulando os fatores psicomotores envolvidos em tal processo. Para tanto, buscar-se-á identificar a importância do movimento para o desenvolvimento da linguagem gráfica, como também, compreender o papel da representação simbólica nesse processo, assim como, dar a conhecer a forma e a estrutura mental do indivíduo ao se projetar no espaço gráfico. Autores como Jean Piaget em sua teoria da epistemologia genética; Victor da Fonseca, com os estudos da filogenia da praxia fina e Fayga Ostrower, artista e teórica de arte, fundamentaram as discussões propostas deste estudo. Quanto à orientação metodológica, esta se configura como pesquisa exploratória, uma vez que busca desenvolver e esclarecer o tema proposto. A partir deste estudo, pode-se discutir o papel da psicomotricidade no desenvolvimento gráfico do indivíduo, uma vez que este passa por diversas fases de amadurecimento psicomotor até a conquista da praxia motora fina.
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Psicomotricidade e natureza: a importância do brincar ao ar livre na educação infantil
(2025) Lima, Shirley da Conceição Miranda de; Schaefer, Katia de Souza e Almeida Bizzo
A presente pesquisa tem como objetivo relatar os benefícios do brincar ao ar livre com e na natureza, enfatizando a importância do entrelaçamento da Psicomotricidade e a Natureza nos Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI) ou em qualquer espaço educacional para crianças dessa etapa da Educação Básica. A pesquisa foi bibliográfica, de cunho qualitativo, entrelaçada com rememorações do vivido na prática educacional da autora. Os capítulos estão relacionados ao desemparedamento das infâncias, embasados nas leis que regem a Educação Infantil no Brasil. A partir destes registros, são apresentadas crônicas, seguidas de reflexões teóricas e práticas na primeira infância: as crônicas da natureza, compartilhadas nos bons encontros do EDI onde a autora trabalha. A partir da pesquisa realizada, cabe ressaltar a afetividade e o desenvolvimento psicomotor nas práticas vivenciadas e como caminho para novas descobertas, potencializando o desenvolvimento das crianças na alegria dos bons encontros com e na natureza, ao ar livre, no cotidiano da Educação Infantil.
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A importância da psicomotricidade educacional para crianças com autismo
(2025) Sillva, Renata Poly Pinheiro da; Schaefer, Katia de Souza e Almeida Bizzo
Este trabalho tem como objetivo ressaltar a importância da Psicomotricidade Educacional como ciência condutora de libertação identitária das crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e neurotípicas, uma vez que possibilita novas descobertas no campo social, lúdico e emocional. A pesquisa se deu na relação dos estudos bibliográficos com as vivências psicomotoras proporcionadas a partir de um longo período de estágio educacional com grupos de crianças neurotípicas e com TEA, com nível de suporte 1 e 2, na perspectiva de um olhar investigativo da psicomotricista, de gestos, mímicas e de objetos mediadores que uniram corpos inquietos e quietos num momento de integração de brincadeiras, competições e muita espontaneidade. Cada momento teve um valor simbólico significativo que propiciou comunicação entre todos. A partir dessa rememoração do vivido e da pesquisa bibliográficas, foi possível chegar aos resultados que apontam o quanto foi libertador permitir que as crianças vivessem essa originalidade do brincar, oportunidade de encontros com seus pares e descobertas de seus corpos em movimento mediados pelas práticas psicomotoras.