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Submissões Recentes

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O uso de materiais interativos-táteis no ensino de ciências e biologia: materializando o sistema reprodutor feminino
(2024) Sampaio, Amanda de Oliveira; Fraga, Aline Simões
O produto educacional desenvolvido tem por objetivo a divulgação de materiais pedagógicos e também a forma de confecção destes, para que seja possível a sua replicação a fim de promover a inclusão de alunos com deficiências cognitivas e/ou visuais com o uso de materiais de baixo custo. Tendo como público alvo docentes das disciplinas de Ciências e Biologia que atuam no segundo segmento do ensino fundamental e no ensino médio, o presente estudo traz o passo-a-passo da confecção de um material interativo e tátil com vistas a facilitar o aprendizado sobre o sistema reprodutor feminino e seus elementos. A utilização destes materiais torna possível a interação e materialização de um assunto que demanda certa abstração, além de ter como característica a presença de diferentes texturas possibilitando a inclusão de pessoas com cegueira ou baixa visão, descentralizando a visão como fator essencial para que o aprendizado ocorra, contribuindo com a democratização do acesso à educação.
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Fractais africanos: entrelaçando arte e cultura na educação
(2025) Elmôr, Elisandra Campos Souza; Vieira, Camila Nagem Marques
Os fractais são padrões geométricos que se replicam e podem ser encontrados na natureza, na formação humana e presentes também na cultura africana, como vilarejos, tecidos e nas artes, seja corporal ou em objetos. Esses padrões de formas complexas que se repetem em diferentes escalas, demonstram um profundo conhecimento matemático, mas também podem ser expressos nas manifestações artísticas. No caso da cultura africana, os fractais africanos estão associados à modos de vida, organização social e práticas que revelam uma conexão significativa com a ancestralidade, os valores culturais e o respeito às formas naturais, ultrapassando somente os modos de ver estéticos que muitas vezes o ocidente nos impõe. Essas estruturas complexas, refletem também ciência e tradições africanas integradas desde o passado às práticas cotidianas da atualidade e podem ser ferramentas de atividades artísticas que pensam o afrofuturismo - movimento que mescla tecnologia ancestral africana e visões futuristas, a exemplo do filme Pantera Negra ou nas obras do artista Steve Randall Allen, com a presença de formas geométricas repetitivas inspiradas nos fractais criando um diálogo entre presente, passado e futuro. Este trabalho vem propor uma sequência didática de atividades educacionais que apresentam os fractais africanos como inspiração para que os professores possam vivenciar e explorar esses elementos nas aulas de artes visuais a partir de uma perspectiva de afrorreferenciada, como possibilidade de promover a criatividade e o aprendizado entre diálogos que considera as percepções africanas de ver, pensar e estar no mundo desconstruindo o que nos foi colocado de modo imposto por uma cultura única.
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O uso da geotinta: possibilidades ecológicas e decolonialidade nas aulas de artes visuais
(2025) Santos, Dalila Alves Ogg dos; Vieira, Camila Nagem Marques
O artigo irá defender a ideia do uso da geotinta como possibilidade ecológica e elemento decolonial nas escolhas das imagens selecionadas pelos arte-educadores para as aulas de Artes Visuais, bem como na produção prática dos educandos. Nesse sentido apresentará informações sobre este recurso natural bem como sua aplicabilidade na valorização do resgate da nossa cultura ancestral em consonância com a sustentabilidade. Ainda, a colonização pela qual nosso país passou será abordada pelo aspecto artístico e epistemológico. Nesse sentido, indagará sobre qual o papel dos professores nas aulas de Artes Visuais segundo uma abordagem que valorize a produção artística dos povos subalternizados tanto quanto dos colonizadores, considerando que este profissional é também um “curador" em suas aulas, pois é ele quem seleciona as referências imagéticas que serão analisadas em discussões com os estudantes, bem como que materiais serão usados no processo de elaboração plástica educativa. Seu objetivo é provocar o leitor a uma reflexão, numa possível mudança de perspectiva quanto a escolhas de caminhos que privilegiem e valorizem a diversidade de nosso povo, dando ainda um enfoque ecologicamente consciente nos percursos das aulas de Artes Visuais.
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Tá na hora do papá: práticas decoloniais e de socialização à mesa na educação infantil e nos anos iniciais
(2023) Silva, Michelle Santos Silva e; Bukowitz, Tatiana
O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em formato de “Produto Educacional” apresenta e discute os conceitos de decolonialidade e socialização em classes das primeiras etapas da Educação Básica (Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental). Esta proposta educacional analisa e identifica como tais conceitos (decolonialidade e socialização) se apresentam nos documentos oficiais que regem a educação no Brasil, sendo eles a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Levando em conta as orientações mencionadas em tais documentos, visamos contribuir com propostas para estas etapas de formação educacional que contemplem e relacionem os conceitos decolonialidade e socialização. Isto será realizado a partir de estratégias pedagógicas que apresentam alimentos e práticas culinárias associadas a aspectos étnico-culturais tradicionais brasileiros. Apresentamos duas propostas de atividades: uma voltada para a Educação Infantil e outra para os Anos Finais, a fim de contemplar algumas especificidades e alcances diferenciados de cada seguimento. Tais atividades objetivam introduzir a reflexão sobre hábitos alimentares saudáveis, comida ancestral, relações socioculturais vinculadas à culinária, cuidados específicos com o manejo de alimentícios e seu preparo dentro de cada contexto. Por meio da apresentação destes alimentos em seus contextos socioculturais objetiva-se sensibilizar os estudantes a práticas educativas decoloniais e a outras formas de socialização mediadas por tais alimentos. O produto educacional enfatiza o aprendizado através do lúdico, do contato com a ancestralidade de povos tradicionais na culinária brasileira, e da experimentação coletiva, buscando dialogar com os saberes prévios de cada criança.
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Onde tatu?: o jogo dos lugares geométricos
(Imperial Editora, 2025) Lima, Jorge Marcelo Alves de; Mattos, Francisco Roberto Pinto
O produto educacional “ONDE TATU?” é parte integrante de um estudo que busca experimentar a possibilidade do ensino do conceito de Lugares Geométricos por meio de um jogo. Essa alternativa pedagógica nasceu de uma metodologia que entende o Desenho Geométrico como um potencial propulsor da criatividade. Em tal método, os autores convidam seus alunos a transformarem construções geométricas (obtidas com auxílio de régua, compasso, transferidor e par de esquadros) em ilustrações que dialoguem com linguagens artísticas outras. No entanto, apesar do entusiasmo demonstrado pelos estudantes, esse espaço propício ao pensamento criativo sofre uma quebra de continuidade quando se depara com dificuldades relacionadas às linhas conhecidas como “Lugares Geométricos”. Na tentativa de mitigar esse problema, os pesquisadores empreenderam a construção de um jogo de cartas que, a priori, pudesse contribuir positivamente para a aprendizagem desse conteúdo. Após ser levado à campo, onde o produto foi testado por alunos do 8º ano do Ensino Fundamental, o “ONDE TATU?” foi recebido como uma ferramenta de fomento ao pensamento criativo, bem como de promoção do raciocínio lógico por meio da ludicidade e da diversão.