“E se eu achava que vudu era um simples boneco, hoje eu não acho mais” : a Revolução de Saint-Domingue (Haiti) em sala de aula

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

Coorientador

Editor

Organizador

Ilustrador

Tradutor

Coordenador

Nome da universidade/Departamento

Colégio Pedro II/PROPGPEC

Programa de Formação

Especialização em Educação das Relações Étnico-Raciais no Ensino Básico (Ererebá)

Local

Rio de Janeiro

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

O presente texto almeja trazer uma contribuição para os estudos sobre os usos e aplicações das leis 10639/03 e 11645/08 que tornaram obrigatório o trabalho com as histórias das culturas afro-brasileiras, História da África e dos povos ameríndios nas salas de aula do Brasil. Além disso, dialoga com a perspectiva de uma prática pedagógica antirracista nas escolas comprometida em combater as inúmeras rasuras no Ensino de História que legaram complicações para a afirmação positivada da identidade negra, indígena e popular assim como a negação dessas populações como sujeitos civilizadores da sociedade brasileira. Em duas aulas ministradas nos dias 24/05/18 e 07/06/18 pôde-se trabalhar com a turma de 8º ano do Colégio Realengo (Realengo, RJ) os conteúdos relativos à Revolução de Saint-Domingue (1791-1804). Episódio bastante silenciado dos currículos eurocêntricos das escolas mesmo sendo a única independência capitaneada pela população escravizada e de origem africana que culminou na liberdade da antiga colônia e no fim da escravidão. Tornou-se o primeiro país latino-americano independente. A descolonização dos currículos, o racismo estrutural e a formação histórica da América Latina e Caribe foram temas que permearam as aulas e estiveram presentes na produção textual dos educandos que foram analisadas posteriormente.

Abstract

This text aims to contribute to studies on the uses and applications of laws 10639/03 and 11645/08, which made it mandatory to work with the histories of Afro-Brazilian cultures, the History of Africa, and the History of Amerindian peoples in Brazilian classrooms. In addition, it discusses the perspective of an anti-racist pedagogical practice in schools committed to combating the numerous erasures in History Teaching that have led to complications for the positive affirmation of black, indigenous, and popular identity, as well as the denial of these populations as civilizing subjects of Brazilian society. In two classes taught on 05/24/18 and 06/07/18, it was possible to work with the 8th grade class of Colégio Realengo (Realengo, RJ) on the contents related to the Saint-Domingue Revolution (1791-1804). This episode was largely ignored in the Eurocentric curricula of schools, despite being the only independence led by the enslaved population of African origin, which culminated in the freedom of the former colony and the end of slavery. It became the first independent Latin American country. The decolonization of curricula, structural racism and the historical formation of Latin America and the Caribbean were themes that permeated the classes and were present in the students' textual production, which were analyzed later.

Descrição

Palavras-chave

Relações étnico-raciais - Estudo e ensino, Antirracismo, Educação, Haiti - História, Relações étnico-raciais

Citação

AMORIM, Diego Uchoa de. “E se eu achava que Vudu era um simples boneco, hoje eu não acho mais”: A Revolução de Saint-Domingue (Haiti) em sala de aula. 2020. 198 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação das Relações Étnico Raciais no Ensino Básico (Ererebá) – Colégio Pedro II, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2020.

Fonte externa

Documento relacionado

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por

Este item está licenciado na CC BY-NC-SA 4.0