Escritos esparsos pelo Atlântico: uma rota de leitura de Juan Francisco Manzano nas aulas de E/LE

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Colégio Pedro II/PROPGPEC

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Especialização em Ensino de Espanhol

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Rio de Janeiro

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Resumo

O acesso às experiências de autores escravizados por meio de suas autonarrativas possibilita reconfigurar representações discursivas que produziram e reforçaram imagens negativas sobre esses sujeitos. Em registros diversos, como as autobiografias de escravizados, gênero produzido e difundido sobretudo em países anglófonos do Atlântico Norte, seus autores usaram a prática social da escrita como contradiscurso, imprimindo e reivindicando em relatos outras perspectivas de si e novas possibilidades existenciais. Na América Latina, o único texto do gênero conhecido é o do poeta afro-cubano escravizado Juan Francisco Manzano, intitulado “Autobiografía de un esclavo”, escrito em 1835, em espanhol. Entretanto, apesar do seu pioneirismo e importância, principalmente no contexto dos estudos afro-latino-americanos, o manuscrito ainda é pouco discutido no Brasil, em particular no ensino-aprendizagem de espanhol como língua estrangeira (E/LE). Nesse sentido, propomos neste artigo caminhos de leitura crítica do texto autobiográfico de Manzano, sobretudo no que concerne aos usos e objetivos da escrita como prática social. Com tal abordagem, pretende-se contribuir, nas aulas de língua estrangeira, com a ressignificação de ideias cristalizadas sobre cativos, as quais ainda contribuem com a perpetuação do racismo

Resumen

El acceso a las experiencias de autores esclavizados a través de sus autonarrativas permite reconfigurar representaciones discursivas que produjeron y reforzaron imágenes negativas sobre estos sujetos. En distintos registros, como las autobiografías de esclavizados, género que fue producido y difundido principalmente en los países de habla inglesa del Atlántico Norte, los autores utilizaron la práctica social de la escritura como contradiscurso, imprimiendo y reivindicando en narrativas otras perspectivas de el yo y nuevas posibilidades de existencia. En América Latina, el único texto conocido de este género es el del poeta afrocubano esclavizado Juan Francisco Manzano, titulado “Autobiografía de un esclavo”, escrito en 1835, en español. Sin embargo, pese a haber sido pionero y de su importancia, especialmente en el contexto de los estudios afrolatinoamericanos, el manuscrito aún es poco discutido en Brasil, particularmente en la enseñanza y aprendizaje del español como lengua extranjera (E/LE). En este sentido, en este artículo proponemos rutas de lectura crítica del texto autobiográfico de Manzano, particularmente en lo que respecta a los usos y objetivos de la escritura como práctica social. Con este enfoque, se pretende contribuir, en las clases de lengua extranjera, a replantear ideas cristalizadas sobre los cautivos, que aún contribuyen al mantenimiento del racismo.

Descrição

Palavras-chave

Língua espanhola - Estudo e ensino, Francisco, Manzano Juan, 1797-1854, Autobiografia, Memória autobiográfica, Antirracismo, Decolonialidade, Análise do discurso, Educação étnico-racial

Citação

Gregorio Junior, Valdeci de Oliveira. Escritos esparsos pelo Atlântico: uma rota de leitura de Juan Francisco Manzano nas aulas de E/LE. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Ensino de Espanhol) – Colégio Pedro II, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2024.

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