Coletivo de artes branco do olho (B.O.): ações experimentais, mediações e educação informacional

Abstract

O presente trabalho apresenta um grupo de artes da cidade de Recife – o Coletivo Branco do Olho (B.O.) –, algumas de suas ações e produções de arte contemporânea. Tal grupo desenvolveu uma série de atividades com o intuito de promover diálogos com o público, articulações com o espaço urbano e experiências culturais e artísticas. Ao longo do artigo, buscou-se compreender de quais maneiras se construíram as relações entre artistas e entre arte/público durante as vivências. Além disso, investigou-se sobre os possíveis modos de interação entre eles – artistas, espectadores participantes – refletindo acerca de algumas ideias de mediação na educação informal. Para discutir sobre estes conceitos tomamos como base as leituras de Ana Mae Barbosa (2009 e 2002), Fernando Hernández (2000), Jorge Larrosa (2001), Ericson Pires (2007), Nicolas Bourriaud (2009), entre outros, que contribuíram para melhor compreensão e aprofundamento da pesquisa.

The present work presents an arts group from the city of Recife – Coletivo Branco do Olho (B.O.) –, some of their actions and contemporary art productions. This group developed a series of activities with the aim of promoting dialogues with the public, articulations with the urban space and cultural and artistic experiences. Throughout the article, we sought to understand in what ways the relationships between artists and between art/public were built during the experiences. In addition, the possible modes of interaction between them (artists, participating spectators) were investigated, reflecting on some ideas of mediation in informal education. To discuss these concepts, we took as a basis the readings of Ana Mae Barbosa (2009 and 2002), Fernando Hernández (2000), Jorge Larrosa (2001), Ericson Pires (2007), Nicolas Bourriaud (2009) among others, contributed to a better understanding and further research.