Analise crítica da base nacional comum curricular em relação ao ensino de história da África e as contribuições curriculares de Angola

Abstract

A Base Nacional Comum Curricular vigente desde 21 de dezembro de 2017, foi aprovada pelo Ministério da Educação sob várias críticas tanto em relação ao seu conteúdo final quanto na metodologia adotada pelo Conselho Nacional de Educação para a realização dos debates e confecção do texto da BNCC. Neste artigo intitulado “Analise crítica da Base Nacional Comum Curricular em relação ao ensino de História da África e as contribuições curriculares de Angola”, analisarei de forma crítica os componentes curriculares referentes ao ensino de história da África nos anos finais (6º ao 9º) do Ensino Fundamental contidos na BNCC e os compararei com as determinações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Farei ainda comparações entre os conteúdos de História da África contidos na BNCC e os adotados em Angola no 1° Ciclo do Ensino Secundário (da 7ª a 9ª classes). Espero que a experiência angolana contribua com novas perspectivas para o ensino de História da África no Brasil.

The National Common Curricular Base current since December 21, 2017, was approved by the Ministry of Education under several criticisms both in relation to its final content, as well as the methodology adopted by the National Council of Education for conducting debates and making the BNCC text. In this article entitled “Critical Analysis of the National Common Curricular Base in relation to the teaching of African History and the Curricular Contributions of Angola”, I will critically analyze the curricular components related to the teaching of African history in the final years (6th to 9th) of the Basic Education contained in the BNCC and I will compare them with the determinations of the National Curriculum Guidelines for the Education of Ethnic-racial relations and for the Teaching of Afro-Brazilian and African History and Culture. I will also make comparisons between the contents of African History contained in the BNCC and those adopted in Angola in the 1st Cycle of Secondary Education (from 7th to 9th grades). I hope that the Angolan experience will contribute with new perspectives for the teaching of African History in Brazil.