Vozes da diáspora africana: o afrofuturismo em uma proposta didática para aulas de espanhol

Abstract

O presente trabalho intitulado Vozes da diáspora africana: o Afrofuturismo em uma proposta didática para aulas de espanhol apresenta uma proposta didática que foi aplicada durante os meses de agosto a outubro de 2018 para duas turmas de 9º ano do Fundamental II. O objetivo da atividade é propor novos olhares sobre a figura do negro através do tema Afrofuturismo, que é um movimento estético presente em várias artes. Essa pesquisa-ação, que utiliza uma metodologia de abordagem qualitativa, justifica-se porque uma de suas definições é aumentar o nível de conhecimento dos pesquisadores e o conhecimento por parte das pessoas ou grupos que se pretende atingir. Os pressupostos teóricos contam com a produção de subjetividades através da pesquisa de Leonardo Barros Soares e Luciana Lobo Miranda sobre o pensador Felix Guatarri, com a identidade fragmentada de Stuart Hall e com a lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos estabelecimentos público e privado que oferecem ensino fundamental e médio. Tais pressupostos contam, ainda, com a obra Movimento estético multifacetado, Afrofuturismo busca “ocupar o futuro” de Lula Pinto e artigos científicos, resenhas, monografias, periódicos e revistas. Os resultados obtidos com a aplicação da proposta didática levam à constatação de que o tema afrofuturista é importante, além de ser relevante para o meio acadêmico. Em relação à proposta didática aplicada durante o ano letivo, o movimento contribuiu para o ensino-aprendizagem de língua espanhola e serviu para influenciar outras disciplinas.

El presente trabajo, titulado Voces de la diáspora africana: el Afrofuturismo en una propuesta didáctica para clases de español, presenta una propuesta didáctica que fue implementada entre los meses de agosto y octubre de 2018 con dos clases de 9º grado de la Educación Básica II. El objetivo de la actividad es proponer nuevas miradas sobre la figura de la persona negra a través del tema del Afrofuturismo, un movimiento estético presente en diversas manifestaciones artísticas. Esta investigación-acción, de enfoque cualitativo, se justifica por una de sus definiciones: aumentar el nivel de conocimiento tanto de los investigadores como de las personas o grupos a los que se pretende alcanzar. Los supuestos teóricos se basan en la producción de subjetividades a partir de las investigaciones de Leonardo Barros Soares y Luciana Lobo Miranda sobre el pensador Félix Guattari, la identidad fragmentada de Stuart Hall, y la Ley 11.645/08, que establece la obligatoriedad de la enseñanza de Historia y Cultura Afro-Brasileña e Indígena en las instituciones públicas y privadas de educación primaria y secundaria. Además, se consideraron obras como Movimiento estético multifacético, el Afrofuturismo busca "ocupar el futuro", de Lula Pinto, junto a artículos científicos, reseñas, monografías, revistas académicas y otros periódicos especializados. Los resultados obtenidos con la aplicación de la propuesta didáctica demuestran que el tema afrofuturista es relevante y significativo para el ámbito académico. En cuanto a su implementación durante el año lectivo, el movimiento contribuyó al proceso de enseñanza-aprendizaje del idioma español y tuvo impacto en otras disciplinas.