Movendo as estruturas : práticas femininas antirracistas no Colégio Pedro II

Abstract

Entre as lembranças de uma ex-aluna do Colégio Pedro II, a importância da lei nº 10.639/03, o conceito de epistemicídio e outras abordagens, buscou-se, neste trabalho, reverter uma lógica de valorização que se volta para uma produção de conhecimento majoritariamente masculina e branca para chamar atenção para aquilo que tem sido elaborado no âmbito do Colégio Pedro II por professoras que visam à construção de um currículo antirracista permanente que lance luz sobre a produção de mulheres negras nos mais diferentes campos do conhecimento. A pesquisa foi dividida em três capítulos, em que o primeiro aborda a importância de um fazer pedagógico antirracista, o segundo aprofunda a relação entre docência, gênero e raça e o terceiro traz a análise dos projetos escolhidos. O objetivo é analisar como essas práticas femininas antirracistas no cotidiano do Colégio Pedro II podem impactar positivamente a vida de estudantes e de docentes que se colocam à disposição de renovar suas práticas.