Novas perspectivas para o ensino da língua inglesa para jovens e adultos do PROEJA

Abstract

Língua inglesa é disciplina obrigatória nas escolas públicas e privadas em todo território brasileiro a partir do segundo segmento do Ensino Fundamental, porém a dificuldade de definir estratégias de trabalho e recursos eficazes que se adaptem à quantidade de alunos de conhecimentos variados em uma mesma sala de aula compromete a validade da disciplina. E, como resultado, ao concluírem os cursos da educação profissional, etapa da educação que prepara os estudantes tanto para a vida social quanto para o mundo do trabalho, muitos alunos não conseguem recorrer a mecanismos básicos de compreensão ou utilização do idioma no ambiente de trabalho, para se beneficiarem das informações disponíveis nas redes ou ainda terem desenvolvido uma relação afirmativa com as aulas. Tendo em vista que o governo federal, através da Matriz de Avaliação da Educação Básica para os inscritos no Encceja, determina como saberes necessários para certificação de proficiência a capacidade de utilizar a língua como instrumento de acesso a informações, outras culturas e grupos sociais. Nos baseamos nas diretrizes preconizadas no documento para apresentar aos professores da língua estrangeira formas de desenvolver uma proposta de ensino que estruturada conceitualmente, pedagogicamente e em termos comunicacionais, promova o desenvolvimento dos estudantes tanto como indivíduos quanto como profissionais. Nosso objetivo foi investigar estratégias para desenvolver um produto educacional capaz de contribuir para que as aulas de língua inglesa sejam um ambiente propício para, além de aprender o idioma, fomentar interações e discussões, valorizar a cultura brasileira, possibilitar acesso a informações, além de motivar o posicionamento crítico e social. Para tanto, fizemos uso do documento Fundamentação das Matrizes de Avaliação da Educação Básica relacionada aos ensinamentos de Perrenoud, Paulo Freire, Kaplún e Leffa.