Conectando saberes: a desconstrução de Saci-Pererê à luz da literatura de autoria indígena

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

Coorientador

Editor

Organizador

Ilustrador

Tradutor

Coordenador

Nome da universidade/Departamento

Colégio Pedro II/PROPGPEC

Programa de Formação

Especialização em Educação das Relações Étnico-Raciais no Ensino Básico (Ererebá)

Local

Rio de Janeiro

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

Após dezesseis anos da implementação da lei n.º 11645/08, ainda há muitos desafios na abordagem da cultura indígena, sobretudo nos espaços escolares. Observa-se que muitas escolas da cidade do Rio de Janeiro ainda abordam a temática indígena sob o olhar do não nativo, ocasionando, às vezes, uma visão estereotipada dos seres da floresta. Esta situação é muito comum, principalmente, na Educação Infantil e Ensino Fundamental - anos iniciais, etapas da Educação Básica, as quais algumas instituições ainda utilizam as datas comemorativas para celebrar tradições, por exemplo, o dia 22 de agosto, data destinada ao Folclore Brasileiro, em que aulas e projetos são, a partir de uma perspectiva colonial, baseados em personagens importantes para os povos originários. Estes, por sua vez, são rotulados como fantasiosos, folclorizados e até vulgarizados. Diante do exposto, este artigo tem por objetivo refletir como Saci, ser da floresta, é retratado no espaço escolar. Para isso, será feito um paralelo com a cosmovisão indígena, utilizando as obras literárias O presente de Jaxy Jaterê (2017) de Olívio Jekupe, assim como Kumiça Jenó: narrativas poéticas dos seres da floresta (2021), de Marcia Kambeba, ambos autores das etnias Guarani e Kambeba respectivamente. Para essas reflexões, este artigo usará como metodologia uma revisão bibliográfica, a partir de um estudo comparativo entre as atividades pedagógicas, utilizadas no cotidiano escolar, e as fontes literárias indígenas. Para tanto, a respeito da literatura de autoria indígena, serão utilizadas as concepções teóricas de Trudruá Dorrico (2018) e de Graça Graúna (2013), dentre outros; referente à perspectiva pós- colonial, os estudos de Spivak (2010), além da lei n.º 11645/08.

Resumen

Dieciséis años después de la implementación de la Ley 11645/08, todavía hay muchos desafíos en el tratamiento de la cultura indígena, especialmente en las escuelas. Muchas escuelas de la ciudad de Río de Janeiro todavía abordan las cuestiones indígenas desde una perspectiva no indígena, lo que a veces conduce a una visión estereotipada de los habitantes de la selva. Esta situación es muy común, especialmente en la Educación Infantil y en la Educación Primaria, etapas de la Educación Básica, donde algunas instituciones todavía utilizan fechas conmemorativas para celebrar tradiciones, por ejemplo, el 22 de agosto, fecha señalada para el Folclore Brasileño, en la que las lecciones y los proyectos se basan, desde una perspectiva colonial, en personajes importantes para los pueblos originarios. Estos, a su vez, son tildados de fantasiosos, folclorizados e incluso vulgarizados. Teniendo en cuenta lo anterior, el objetivo de este artículo es reflexionar sobre cómo Saci, un ser de la selva, es retratado en las escuelas. Para ello, se establecerá un paralelismo con la cosmovisión indígena, utilizando las obras literarias O presente de Jaxy Jaterê (2017), de Olívio Jekupe, así como Kumiça Jenó: narrativas poéticas dos seres da floresta (2021), de Marcia Kambeba, ambas autoras de las etnias guaraní y kambeba, respectivamente. Para estas reflexiones, este artículo utilizará como metodología una revisión bibliográfica, basada en un estudio comparativo entre las actividades pedagógicas utilizadas en la vida cotidiana escolar y las fuentes literarias indígenas. Para ello, en lo que respecta a la literatura indígena, se utilizarán las concepciones teóricas de Trudruá Dorrico (2018) y Graça Graúna (2013), entre otros; en cuanto a la perspectiva poscolonial, los estudios de Spivak (2010), así como la Ley Nº 11645/08.

Descrição

Palavras-chave

Citação

CÊSCA, Patrícia Pimentel Marques. Conectando saberes: a desconstrução de Saci-Pererê à luz da literatura de autoria indígena. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação das Relações Étnico-Raciais no Ensino Básico (Ererebá)) – Colégio Pedro II, Pró Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2025.

Fonte externa

Documento relacionado

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por

Este item está licenciado na CC BY-NC-SA 4.0