Estudando com paródias musicais: um olhar para as estratégias de autorregulação de aprendizagem
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Colégio Pedro II/PROPGPEC
Programa de Formação
Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica
Local
Rio de Janeiro
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Resumo
A autorregulação da aprendizagem pode ser entendida como um processo consciente e ativo no qual os estudantes refletem sobre as próprias limitações e potenciais, estabelecem metas, escolhem e fazem uso de estratégias para atingir o que se propuseram a alcançar. O desenvolvimento dessa ação pessoal é fortemente influenciado pela consciência individual das capacidades e limitações, sendo necessária a apropriação de estratégias personalizadas, como monitorar, regular e controlar. As estratégias de autorregulação de aprendizagem perfazem um eixo fundamental para que os aprendizes direcionem e organizem as melhores formas de adquirir conhecimento e cumpram seus objetivos. Esta pesquisa parte do pressuposto de que a música pode ser utilizada como estratégia para aprendizagem de conteúdos escolares, sendo as paródias musicais, modificações das letras originais de uma música, um recurso de simples aplicação, baixo custo e forte assimilação nos estudantes como o principal meio na construção do produto. Diante do pressuposto traçou-se como objetivo geral a elaboração de um caderno pedagógico utilizando paródias musicais que descrevam estratégias autorregulatórias visando o desenvolvimento dos hábitos de estudo de estudantes do ensino básico. O produto educacional resultante da pesquisa é um caderno pedagógico intitulado Cantando a autorregulação: estratégias pedagógicas em paródias musicais. O material conta com 8 paródias musicais que descrevem estratégias de autorregulação da aprendizagem com sugestões de 2 atividades para cada música, com intuito de trabalhar as paródias em sala de aula e contribuir no aprendizado dos estudantes e formação do hábito de estudo. Os objetivos específicos do presente trabalho são a investigação das estratégias mais comuns na organização dos hábitos de estudo entre estudantes da educação básica, analisando publicações recentes dos últimos 10 anos. A partir disso, propõe-se a criação de atividades que promovam a organização dos hábitos de estudo, utilizando estratégias gerais de autorregulação de aprendizagem, apresentadas por meio de paródias. Além disso, aborda-se a importância do uso de paródias no contexto educacional, destacando sua eficácia na facilitação da memorização tanto de conteúdos curriculares quanto de estratégias autorregulatórias de aprendizagem. Por fim, será avaliada a aplicabilidade do caderno pedagógico elaborado, considerando a perspectiva dos professores da educação básica participantes de um curso de extensão. Esta pesquisa é inspirada em um estudo de caso de caráter descritivo e comparativo. A pesquisa contou com o preenchimento de dois formulários online, um antes aplicação do curso de extensão, voltado a analisar os conhecimentos prévios dos participantes e outro após, de forma a verificar o impacto do curso nos participantes, professores da educação básica. A pesquisa considerou as respostas de 11 participantes para o primeiro formulário e 5 participantes no segundo. Os resultados demonstram impactos positivos nos participantes, com modificações e reflexões pessoais sobre as práticas escolares e intenções futuras de abordar os temas trabalhados no curso nas salas de aulas dos docentes. Recomenda se ampliação dos estudos aqui descritos como forma de colaborar nos aprendizados e rotinas dos estudantes, bem como na implementação de novas ferramentas educacionais para os professores.
Descrição
Palavras-chave
Educação básica, Autorregulação da aprendizagem, Estratégia autorregulatória, Estratégias de aprendizagem, Paródia, Música na educação, Teoria social cognitiva
Citação
REINOSO, Elias Marques Solagaistua. Estudando com paródias musicais: um olhar para as estratégias de autorregulação de aprendizagem. 2024. Dissertação (Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica) – Colégio Pedro II, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2024.
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